Pastor Diomedes Jácome
Um homem simples
e de Deus
Por Mário Gerson
Colaboração Paulo Martins
Com
andar firme, um homem de cabelos brancos abre os portões de sua casa para a
reportagem. A gravata bem alinhada, a camisa passada com cuidado, sapatos
engraxados. As cadeiras, na entrada da área de sua residência, estão organizadas
de tal forma que os visitantes se sentem bem, de uma maneira ou de outra. As
plantas ao redor dão um ar rural à casa grande, localizada no bairro Pintos, em
Mossoró. Perguntamos onde o pastor e vice-presidente da Assembleia de Deus em
Mossoró e Região gosta mais de ficar... Um lugar só dele, aquele recanto onde
“recarrega as energias”. Ele sorri. Baixa a cabeça e pede, com voz de comando,
que o sigamos. Adentramos a residência, sob os olhares de alguns familiares. À
frente, Diomedes Jácome segue o caminho sem titubear. “Meu filho, não se
preocupe... não precisa de lanterna. Ando isso aqui tudo à noite. Conheço tudo
aqui”, recomenda ao repórter, que saca o telefone para que sirva de lanterna.
Jácome tateia as paredes. Aciona um pequeno botão e tudo se ilumina. Na pequena
salinha, apertada, mas confortável, apesar do calor, existe uma cadeira antiga,
uma televisão, um pequeno banco de cimento e nada mais. Esse é o lugar no qual
o pastor Diomedes, como é mais conhecido, gosta de parar para refletir. “Aqui eu
leio a Bíblia, apesar da minha vista hoje está enfrentando sérios problemas. As
pálpebras às vezes caem e não consigo mais ler”.
Aos
88 anos, pastor Diomedes é um homem de muita disciplina. Costumava acordar
muito cedo, em outros tempos, mas agora às seis da manhã está de pé. “Antes me
acordava às 4h, fazia café e ia cuidar das plantas”. Era e sempre foi um homem
de vida simples. Na entrevista que se segue, o leitor conhecerá um pouco de sua
trajetória, do dia em que abandonou tudo e foi embora para a capital.
Enfrentando grandes dificuldades, trabalhou no combate à malária. Fez amigos,
aceitou a Jesus, casou-se e se considera “um homem realizado na graça de Deus”.
Diomedes Jácome, o homem da curiosa história acerca do próprio nome. “Sempre me
chamavam de Manoel... mas nunca fui Manoel. Na igreja onde me batizaram meu
nome era e sempre fui Diomedes”. A descoberta aconteceu aos 15 anos, quando
necessitou de documentos. Acompanhe mais sobre este personagem que está entre
os que fazem e fizeram a história das Assembleias de Deus no RN e no Brasil.
Onde o senhor
nasceu?
Diomedes Jácome – Eu nasci no
Sítio Carmo, em 3 de outubro de 1924, a oito quilômetros de Mossoró. Com dois
anos de vida, não me lembro, meu pai foi para a roça tirar macambira para o
gado. Ele tinha hérnia. Quando colocou o pé numa macambira e empurrou, sofreu
um acidente. No outro dia o lugar do ferimento amanheceu preto e ele faleceu
vítima do tétano... Quanto a mim, sempre fui uma criança raquítica e sofrida...
Quais os nomes
dos seus pais?
DJ
- O meu pai se chamava Cícero Pereira Xaxá e minha mãe se chamava Maria Pereira
Jácome. Minha mãe morava em Mossoró... Depois que meu pai faleceu, ela veio
para a casa do meu avô. Ela era muito sofrida, lavava “roupa de ganho” para
manter todos nós... a situação era tão precária que depois que recebia aquele
dinheiro da roupa que lavava e passava, era que comprava uma rapadura e um
litro de farinha, raspava a rapadura e colocava junto com a farinha para nós
comermos. Depois daquela alimentação, íamos dormir com o estômago vazio. Aos
seis anos, um dos meus tios soube da situação e veio me buscar. No Ceará, a
minha vida melhorou um pouco, pois existiam plantações, criações, leite, mas
sofri uma peste de bicho de pé que não foi brincadeira. Fiquei aleijado, sem
poder andar, com eles pelos joelhos, pés e mãos, porém, graças a Deus, Jesus
enviou uma pessoa para nos visitar e ela nos ensinou um remédio. Não dava para
tirar, pois eram muitos. Depois que ela nos ensinou o remédio feito através da
mamona, fiquei curado. Com quatro ou cinco dias, eles caíam. Sarei logo. Meu
tio, no entanto, me mandou de volta, pois meu sangue era muito “doce”, como se
dizia, para o bicho de pé.
Quanto tempo o
senhor morou nesse lugar?
DJ
- Não durei um ano... Lembro que foram dois invernos, apenas...
O senhor voltou
e prosseguiu a vida... Em que trabalhou?
DJ
- Depois que fiquei bom voltei e vim ajudar minha mãe... Nesse período, adoeci
e tive uma forte febre. Tudo indica que deveria ser febre tifóide. Pensei
nisso, pois todo o meu cabelo caiu. Todo ele. Fiquei careca mesmo. Passei por
esse momento difícil e, aos sete anos, mais ou menos, comecei a trabalhar com
um senhor que morava aqui no bairro Pintos. Ele falou com minha mãe e pediu
para que o ajudasse. Trabalhei com ele até minha mãe morrer. Depois que ela
morreu, todo mundo me chamava Manoel. Resolvi ir embora, pois tive um grande
desgosto do meu primeiro patrão. Fui para Natal. Eram, mais ou menos, dois dias
de viagem, contando com o trem. Aconteceu, antes de viajar, que eu não tinha
nenhuma documentação. Fui à igreja tirar “o batistério”, como eles chamavam.
Raimundo Sacristão me atendeu, olhou os registros e disse que não existia
nenhum Manoel registrado lá, filho dos pais que eu dizia serem meus... Então,
pensei: como pode? Ele me disse: “Aqui tem Raimunda, Homero, Francisco,
Diomedes, Neuza e Maria”. Ele me falou que os nomes eram esses. E me mandou
procurar o meu padrinho, que foi testemunha. “Procure saber quem é você, desses
que eu disse”, e eu fui procurar o padrinho...
Então, o senhor
já adolescente, não sabia o verdadeiro nome? Sempre pensou ser Manoel quando,
na verdade, era Diomedes?
“Quem
sou?”, me perguntei. Pela contagem dos outros irmãos, eu era o Diomedes. Só
podia ser eu. Procurei meu padrinho e ele me disse que se eu procurasse por
Manoel nunca encontraria. Até os 15 anos eu achava que me chamava Manoel...
Como começou
essa questão do nome?
Bom,
meu padrinho me disse que meu pai, quando havia sido sorteado para a guerra,
conheceu um amigo que se chamava Diomedes e tomou nota do nome – ele não sabia
ler – prometendo que colocaria o nome do amigo em algum dos filhos. Casou-se e
teve vários filhos... Minha mãe, no entanto, fez uma promessa para colocar o
nome de Francisco no primeiro... Ele orientou que ela não fizesse nenhuma
promessa. Ela, teimosa, colocou o meu de Manoel. Dizem que eu adoeci e meu pai
colocou uma pessoa conhecida na garupa do cavalo e veio me batizar, para eu não
morrer pagão. Ele me batizou com o nome de Diomedes. Em casa, dizem os mais
velhos, ele sempre me chamava Diomedes. Os demais, de Manoel... Mas eu nunca me
lembrei daquele tempo... O negócio não chegou ao meu conhecimento e meu nome
continuava Manoel. Se eu tivesse ao menos cinco anos, talvez tivesse
descoberto! Quando meu pai morreu, ninguém mais me chamou de Diomedes. Se eu
tivesse estudado, teria perdido todos os meus estudos. Teria estudado como
Manoel e, quando fosse tirar todas as minhas documentações, meu verdadeiro nome
seria Diomedes!
Com 15 anos o
senhor foi para Natal e passou quanto tempo lá?
Quando
a minha mãe morreu, enfraquecida pela tuberculose, pela fome e as dificuldades
da vida, eu tinha 14 anos... À época eu pedi ao meu patrão – ele não me dava
dinheiro, apenas fazia chinelos de algum couro de alguma vaca que morria – para
que ele me desse permissão e eu levasse meio litro de leite todos os dias para
a minha mãe que estava enfraquecida. Ele me respondeu: “Não vou trabalhar para
vagabundo, não!”. Isso me trancou. Sabe como se tranca uma pessoa? Então, tomei
essa atitude de ir embora... Pensei: “Não vou ficar aqui”. Quando minha morreu,
resolvi ir embora. Fui ao Centro, comprei uma maletinha de madeira, arrumei
meus molambos e uns chinelos, vendi uma garrota que a mãe dele tinha me dado,
fiz um pouco de dinheiro e não disse a ninguém. Quando cheguei do leite,
entreguei o dinheiro dele, o burro, o botijão e disse que ia embora. Ele se
surpreendeu e perguntou o que houve e eu apenas agradeci pelo que ele me fez.
Isso até hoje me fere. Eu fazia tudo lá e ele não me pagava nada! Não era
pagamento nenhum dar meio litro de leite a uma pessoa doente, mãe de um
trabalhador dele, que fazia tudo! Eu entregava todo o dinheiro a ele e não
ficava com nada. Então, arrumei minhas
coisas e procurei o misto, para ir à Natal. Quando cheguei a Angicos, peguei o
trem e logo depois cheguei a Natal. Fiquei na Praça Gentil Ferreira, sentado
num banco, as lágrimas caindo, pensando como seria aquela noite. Nesse momento,
passa uma pessoa daqui da cidade, que estava trabalhando no combate à malária,
e gritei: Ricardo! Ele me perguntou o que estava fazendo lá. Então, respondi
que estava sem nada. Ele perguntou onde eu estava hospedado e eu disse: “Aqui,
debaixo dessa árvore”. Ele me disse que tinha uma casa e permitiu que eu fosse
pra lá, dizendo que não tinha uma pessoa para fazer comida, mas a casa estava
às ordens. Também me orientou que estavam contratando pessoas para trabalhar na
malária e queriam adolescentes, porque muitos adultos só trabalhavam por dólar.
O setor de combate à malária esvaziou-se e ninguém queria trabalhar lá. Ricardo
me avisou sobre a turma nova... Antes, eu havia feito alguns serviços. Quando
ele chegou, me informou que estava para abrir uma nova turma, na segunda
seguinte. Cheguei lá e fiquei esperando abrir. Quando cheguei, o doutor mandou
que os futuros guardas descessem e fossem para o salão fazer os exames, que
eram compostos das quatro operações matemáticas e de uma redação de uma carta,
onde nós escrevíamos pedindo um emprego. As quatro operações eu sabia muito
bem. Mas tinha certeza que para escrever a carta eu escreveria errado.
Mandaram-me entrar e perguntaram-me sobre os retratos. Tirei as fotos 3x4,
voltei, e, quando estava na fila, eu e Manoel Jorge, um cearense, fomos
requisitados para fazer um trabalho. Fomos fazer. O serviço era pegar um saco
de cimento e andar quase 200 metros. Eu não tinha estrutura, mas colocaram na
minha cabeça, e prossegui... O chefe me perguntou se eu sabia escrever e fazer
as quatro operações. Respondi que sim e ele autorizou que uma pessoa fosse me
treinar, sem passar por testes. Fui trabalhar no setor burocrático, preenchendo
boletins. Logo depois, encarregaram-me de “cubar” uma casa, para saber quanto
de inseticida pegava. Ele me ensinou tudo e comecei a trabalhar, no sentido de
destruir os focos de mosquito que tinham ao redor. Nós saíamos para trabalhar
em áreas distantes, sempre avançando e nunca me faltou trabalho. Desde o meu
primeiro dinheiro que recebi no combate à malária, em 1942, deixei algo no
banco.
Ainda hoje é
assim?
Não
é mais porque sempre temos compromissos. Hoje em dia ajudo aos outros.
Dificilmente alguém bate no meu gabinete e sai com as mãos abanando. Ainda
tenho uma reserva, mas não junto como antigamente... Estou no fim da vida e
minha família está toda criada...
Como o senhor
conheceu sua esposa?
Quando
éramos adolescentes já tínhamos um namoro. Mas nunca fui namorador. Quando tive
que ir embora, falei com ela sobre o assunto. Pedi que ela me esperasse. Depois
que voltei, e recebi duas férias, vim para cá para resolver as coisas. Não
tinha mais mãe nem pai e quando cheguei aqui minha futura esposa ainda estava
me esperando. Falei com ela, passei uns dias aqui, voltei e quando falei para
ela, acertei o dia 1° de junho para vir pedi-la em casamento e no dia 30 para
casarmos. No dia 1° eu vim e pedi e o velho disse: Vou dar a resposta daqui a
trinta dias! Então, pedi que ele me desse a resposta no outro dia. No dia
seguinte me disse que aceitava. Ele não queria meu casamento... Devido ao
trabalho, pedi para antecipar o matrimônio para o dia 25 de junho de 1946. Ele
aceitou e graças a Deus deu tudo certo. Estamos juntos até hoje e temos oito
filhos: Albaniza, Divanildes, Alvanira, Divanilson, Divanaldes, Alvanete,
Dionildes e Diógenes.
E o evangelho?
Com
sete anos de idade me convenci de que ele era a verdade. Eu vendia leite no
mercado e vi o pai de Agabi – que era soldado – falando em línguas estranhas,
debaixo daquele tamarindo próximo à catedral.
Deixei os burros e fui ver. Então, pensei: “Deus, não me deixe morrer
sem falar essa língua!” Nesse período me convenci de que era a verdade. Isso
aconteceu em 1931.
E a chamada para
o ministério?
Quando
vim para cá, aceitei logo a Jesus como meu salvador e me converti de todo
coração, seguindo a doutrina da igreja. Quando nos casamos, sempre via as
mulheres da igreja se consagrando, mas deixando os filhos abandonados...
Combinei com minha esposa que conosco não seria assim... Cantei no coral da
igreja por muitos anos. Mas um irmão – na capital – me convidou para participar
da banda da igreja. Na banda, não me dei com a música. À época, eu tocava
saxofone...
E hoje, ainda
toca sax?
Não...
Hoje não dá mais...
Fui
dirigir igrejas e me chamaram para o presbitério. Deus começou a abençoar meus
trabalhos. Fiquei entusiasmado, pensando que tinha uma chamada para ser pastor
no campo missionário. Mas havia um problema: teria de combinar com minha esposa
e pedi orientação a Deus. “Jesus, se o Senhor quer que eu vá para o campo,
batiza minha esposa com espírito ou use-a para dizer que vamos trabalhar para o
Senhor, caso a minha aposentadoria não saia”. Foi então que ela me respondeu,
na sala de nossa casa, em particular, sem saber de meu pedido: “Eu vou pedir
uma coisa a você, não assuma compromissos nesse sentido”. Voltamos para
Mossoró. Quando chegamos aqui, pastor Manoel Nunes me provou seis vezes.
Colocou-me também para dirigir uma congregação no Alto de São Manoel. Logo
depois, quando João Gomes assumiu, me chamou para ser vice dele. Fiquei como
vice de João Gomes. Passei doze anos com ele. Com pastor Martim Alves, 18 anos.
À época, João Gomes passou o trabalho para mim, mas recomendei acerca disso ao
pastor Martim Alves, pois acreditei sempre nele. Para mim, quanto mais simples
uma congregação, melhor. Renunciei e pastor Martim assumiu. Graças a Deus estou
vivendo esses 18 anos ao lado de Martim Alves com muita graça. São mais de 30
anos somente como vice-presidente.
O Sr. dirigiu
igrejas?
Dirigi
várias igrejas... Com pastor Manoel Nunes trabalhei na Boa Vista e abri um
trabalho no Aeroporto. Pedi para ele alugar uma barbearia e disse que teríamos
muitos crentes lá. Pedi a ele e disse que só queria o aluguel do primeiro mês.
A partir do segundo, nós pagaríamos. Ele – em primeiro momento – não concordou,
mas depois cedeu e tudo deu certo.
João Gomes
dinamizou o trabalho?
Construiu
muitos templos. As coisas dele tinham e exigiam muita fé. O Colégio Evangélico
foi assim. Ele só tinha o terreno. Mas, graças a Deus, acho que foi Norminha (Lima de Santana), estávamos para puxar a
laje, esperando o cimento (eram necessários cem sacos), e logo à tarde chegou
um caminhão com cem sacos de cimento. A pessoa nunca se identificou. Naquele
tempo, entre nós, quem tinha condições era irmã Norminha. José Simão (comerciante
do ramo de ótica) ainda estava se arrastando no seu comércio... Bom, penso que
foi ela. João Gomes foi um homem corajoso, assim como o é pastor Martim.
Como foi a ida
de João Gomes para Natal?
Mossoró
sempre tem sido abençoada. Os pastores daqui sempre dão certo na capital,
porque é a segunda igreja e tem mais movimentos. Ele era uma pessoa formada,
acostumada a liderar igreja, com garra e coragem... Depois, Manoel Nunes quis
voltar, mas não dava mais. O pastor João Gomes já tinha feito tanta coisa, abriu
muitas igrejas e levou a congregação para perto do povo. Ficou, no entanto, uma
polêmica muito forte. A maior parte do pessoal, os pastores mais velhos, queria
que ele assumisse. Eu fiquei, à época, sem saber que partido tomar, a fim de
ser correto em minha atitude. Fui a uma vigília no Alto de São Manoel e pedi
para Deus me falar se era certa a permanência do pastor João Gomes aqui ou
Manoel Nunes... Pedi para Deus falar comigo e sair dali com a certeza de quem
era o pastor. Pela madrugada, o senhor usou a irmã Umbelina para me dizer: “Eu
o quero aqui. Depois, levarei para um lugar com jurisdição em todo Estado”. No
outro dia fui à Escola Dominical e passei lá na casa dela. Ela me recebeu e eu
perguntei: “Irmã Umbelina vou fazer uma pergunta à senhora: O que quer dizer
jurisdição?” E ela disse que ia perguntar a uma filha que era professora. Pedi
que não. Foi a partir daí que fiquei certo de que ele era o pastor daqui de
Mossoró e depois iria para Natal. Ela não sabia a palavra, mas me passou a
mensagem...
Isso aconteceu
na década de 80?
Ele
assumiu aqui e com pouco tempo aconteceu isso. Algumas pessoas, à época,
disseram que ele não assumiria em Natal, mas Deus cumpriu sua palavra e ele
assumiu em 1993...
O pastor Martim
logo depois assumiu em Mossoró...
Com
pastor Martim não houve dificuldade. A igreja já o conhecia e estava
organizada. A minha convivência com pastor Martim é muito boa. É um pastor que
nós o amamos e ele nos ama. Respeita-nos muito e possui uma família admirável.
Sua vida moral e espiritual é muito honrada. Sinto-me feliz de possuir um
pastor como ele, trabalhador e corajoso. Quando começou aquele templo, eu
disse: “Tenho pena de um dia não ver esse templo construído”. Ele olhou para
mim e perguntou o porquê. Expliquei que várias igrejas estavam sendo
construídas, mas demoravam, como Parnamirim e Natal. Aqui éramos todos pobres.
E ele me garantiu que seria uma construção rápida. Realmente, quando vemos esse
templo – não é uma igreja comum, mas um complexo de serviços, alojamentos,
restaurante, compartimentos, departamentos, museu, televisão, jornal,
estacionamento – nos alegramos e agradecemos a Deus por ter enviado um homem
corajoso para fazer essa obra. Estava orando para que ele ganhasse... Vemos que
Mossoró tem condições de dar um segundo pastor presidente, um homem que pode
representar intelectual e espiritualmente todas as igrejas da AD no Estado...
Um homem culto, humilde, um dos pastores mais preparados que o Estado possui.
Gostaria de dizer ao ministério que devemos cooperar com o nosso pastor, pois
estamos trabalhando em prol das almas e que haja união de todos. É isso que
desejo sempre...
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