Deus não faz acepção de pessoas
Foto: Jonathan Borba
Nos últimos dias, no nosso país, uma parcela das pessoas
se expressa, no mundo virtual e nas ruas, em movimentos na defesa de direitos e
em manifestações em favor da democracia. Outras nem tanto. Pelo mundo real
afora, e principalmente, nos Estados Unidos, multidões saíram às ruas em
protestos contra a violência aos negros e em favor da vida. Nesse contexto,
vamos trazer a reflexão, que Deus trata as pessoas segundo a sua justiça
perfeita. Conforme passagens da palavra de Deus, Jesus acolheu e tratou, no seu
tempo, pessoas que viviam à margem da sociedade de sua época, como cegos,
leprosos, paralíticos e prostitutas, e ainda aqueles que eram odiados, como
cobradores de impostos, por exemplo.
Ao receber de Deus a determinação para ministrar o
evangelho ao centurião Cornélio, Pedro viu o poder divino se manifestar de
maneira poderosa, e ficou maravilhado, conforme o livro de Atos 10.34: “Reconheço
por verdade que Deus não faz acepção de pessoas”. A lição aqui é que Deus não
tem nação ou raça preferida, nem favorece qualquer indivíduo por sua linhagem
ou posição social. Deus aceita aqueles que deixam o pecado, creem em Jesus e
vivem retamente.
Ao invés de agredir às outras pessoas, Deus nos
ensinou a amá-las, de acordo com o segundo mandamento bíblico, em Mateus 22.39:
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. O próximo é o irmão em Cristo, mas é
também a pessoa com quem você diverge, que pensa diferente, inclusive do ponto
de vista da fé. Amar o teu próximo é amar o concorrente na profissão ou na
atividade econômica, o que tem preferência política diferente da sua, e até o
inimigo pessoal.
Se fosse levar em conta as divergências existentes
entre judeus e samaritanos, Jesus não teria dialogado com mulher samaritana. Ela
se surpreendeu quando Jesus lhe pediu água, no Poço de Jacó (conforme o livro
de João 4.9): “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher
samaritana”? Jesus viu naquela mulher alguém que precisava ouvir a palavra,
para transformação da vida espiritual, não uma adversária.
Na passagem bíblica referente a uma mulher
encontrada em adultério, os fariseus a levaram a Jesus, e queriam ouvir dele
que fosse aplicado o rigor da Lei de Moisés, para que a pudessem apedrejar. Porém
receberam de Jesus uma lição, segundo João 8.7: “Aquele de vocês que está sem
pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”. Como exemplo de amor ao
próximo, Jesus, em sua infinita misericórdia, perdoou aquela mulher e disse a
ela para não pecar mais.
Ao passar por Jericó, Jesus decidiu passar na casa
de Zaqueu, um cobrador de impostos. Zaqueu, até então um homem avarento e
desonesto, prometeu a Jesus devolver em valor, quatro vezes mais, o que tivesse
tirado injustamente de outras pessoas. Mais um que se arrependeu e conseguiu a
compaixão de Jesus, conforme Lucas 19.9 e 10: “Hoje veio a salvação a esta
casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e
salvar o que se havia perdido”.
Em Mateus capítulo 9 versículos 11 e 12, os
fariseus, vendo Jesus sentado em casa à mesa, perguntaram aos seus discípulos: “Por
que come o mestre de vocês com cobradores de impostos e pecadores? Jesus
prontamente respondeu a eles: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os
doentes”. Ao invés de discriminar as pessoas devido à condição de vida, Jesus
preferiu mostrar o caminho da salvação.
Com base em tudo o que mencionamos, queremos
reiterar: Deus não faz distinção entre as pessoas. Seu filho Jesus morreu na cruz do calvário e
ressuscitou ao terceiro dia para que os seus pecados sejam perdoados. Por isso,
neste dia, a nossa palavra para que você se arrependa dos seus erros e tenha a
vida eterna, por meio do amor de Deus, e de Jesus Cristo, o salvador.