domingo, 28 de junho de 2020


Deus não faz acepção de pessoas





Nos últimos dias, no nosso país, uma parcela das pessoas se expressa, no mundo virtual e nas ruas, em movimentos na defesa de direitos e em manifestações em favor da democracia. Outras nem tanto. Pelo mundo real afora, e principalmente, nos Estados Unidos, multidões saíram às ruas em protestos contra a violência aos negros e em favor da vida. Nesse contexto, vamos trazer a reflexão, que Deus trata as pessoas segundo a sua justiça perfeita. Conforme passagens da palavra de Deus, Jesus acolheu e tratou, no seu tempo, pessoas que viviam à margem da sociedade de sua época, como cegos, leprosos, paralíticos e prostitutas, e ainda aqueles que eram odiados, como cobradores de impostos, por exemplo.

Ao receber de Deus a determinação para ministrar o evangelho ao centurião Cornélio, Pedro viu o poder divino se manifestar de maneira poderosa, e ficou maravilhado, conforme o livro de Atos 10.34: “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas”. A lição aqui é que Deus não tem nação ou raça preferida, nem favorece qualquer indivíduo por sua linhagem ou posição social. Deus aceita aqueles que deixam o pecado, creem em Jesus e vivem retamente.

Ao invés de agredir às outras pessoas, Deus nos ensinou a amá-las, de acordo com o segundo mandamento bíblico, em Mateus 22.39: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. O próximo é o irmão em Cristo, mas é também a pessoa com quem você diverge, que pensa diferente, inclusive do ponto de vista da fé. Amar o teu próximo é amar o concorrente na profissão ou na atividade econômica, o que tem preferência política diferente da sua, e até o inimigo pessoal.

Se fosse levar em conta as divergências existentes entre judeus e samaritanos, Jesus não teria dialogado com mulher samaritana. Ela se surpreendeu quando Jesus lhe pediu água, no Poço de Jacó (conforme o livro de João 4.9): “Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana”? Jesus viu naquela mulher alguém que precisava ouvir a palavra, para transformação da vida espiritual, não uma adversária.

Na passagem bíblica referente a uma mulher encontrada em adultério, os fariseus a levaram a Jesus, e queriam ouvir dele que fosse aplicado o rigor da Lei de Moisés, para que a pudessem apedrejar. Porém receberam de Jesus uma lição, segundo João 8.7: “Aquele de vocês que está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”. Como exemplo de amor ao próximo, Jesus, em sua infinita misericórdia, perdoou aquela mulher e disse a ela para não pecar mais.

Ao passar por Jericó, Jesus decidiu passar na casa de Zaqueu, um cobrador de impostos. Zaqueu, até então um homem avarento e desonesto, prometeu a Jesus devolver em valor, quatro vezes mais, o que tivesse tirado injustamente de outras pessoas. Mais um que se arrependeu e conseguiu a compaixão de Jesus, conforme Lucas 19.9 e 10: “Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”.

Em Mateus capítulo 9 versículos 11 e 12, os fariseus, vendo Jesus sentado em casa à mesa, perguntaram aos seus discípulos: “Por que come o mestre de vocês com cobradores de impostos e pecadores? Jesus prontamente respondeu a eles: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes”. Ao invés de discriminar as pessoas devido à condição de vida, Jesus preferiu mostrar o caminho da salvação.

Com base em tudo o que mencionamos, queremos reiterar: Deus não faz distinção entre as pessoas.  Seu filho Jesus morreu na cruz do calvário e ressuscitou ao terceiro dia para que os seus pecados sejam perdoados. Por isso, neste dia, a nossa palavra para que você se arrependa dos seus erros e tenha a vida eterna, por meio do amor de Deus, e de Jesus Cristo, o salvador.

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