domingo, 21 de junho de 2020


Sabedoria que vem do alto


Foto de Karolina Grabowska no Pexels



As Escrituras Sagradas nos ensinam na carta do apóstolo Paulo aos Colossenses, capítulo 4, versículo 6, que a nossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibamos como responder a cada um. A Bíblia recomenda, em Efésios, 4.29, que Não saia da nossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.

Apresentamos o assunto para reflexão quando nos deparamos, principalmente nas redes sociais, com pessoas usando uma linguagem contrária às boas relações e ao respeito que devemos ter uns para com os outros. Citada pelo apóstolo Paulo à Igreja em Éfeso, a palavra torpe significa de uma maneira geral, algo desagradável, que causa repugnância, que insulta os bons costumes e prejudica uma comunicação fraterna.

No capítulo 1º, versículo 19 de sua edificante carta, Tiago aconselha que todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Mas, o que vemos nos dias atuais, são entendidos de tudo, especialistas em assuntos gerais, julgadores e inquisidores, prontos empregar a palavra mais áspera possível para atingir quem pensa diferente. O que surpreende é que tal comportamento vem muitas vezes de quem deveria dar o bom exemplo.

Tiago nos ensina mais, no capítulo 3, versículos 1 e 2 de seu livro: Muitos de vocês não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo. No versículo 13, do mesmo capítulo, Tiago pergunta: Quem dentre vocês é sábio e entendido? E completa Tiago: Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria.

Ainda na leitura do livro de Tiago, capítulo 3, versículos 17 e 18, extrai-se uma orientação para a busca da sabedoria em Deus, em meio à turbulência dos dias atuais: Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.

Com base em tudo isso, reflitamos no ensino do Senhor Jesus, em Mateus 11.29: aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração. Sejamos imitadores de que Cristo no comportamento e no falar. Que as nossas palavras sejam para levar as pessoas ao arrependimento de seus pecados, que sirvam para consolo, edificação, em favor da restauração de vidas e salvação de outras pessoas, tendo como base o evangelho do Senhor Jesus.

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